Todos temos os nossos segredos, um santuário onde a nossa consciência se encontra ou se esconde. Há coisas em nós que gostamos muito e temos pouca coragem de as fazer brilhar, talvez por não lhes darmos o valor que têm. Há coisas que confrontamos diariamente e não percebemos, gostaríamos de um gesto genial que as resolvesse e afastasse.
Mas somos assim, luz e sombra, desejo e desistência, vôo e medo. Não somos nada diferentes do mundo que habitamos, capazes de sorrir e chorar ao mesmo tempo sem podermos esclarecer tudo. O coração fala de um modo lento e pouco preciso. É por isso que temos pouca paciência conosco. Estamos entre imagens do que fomos e outras do que queremos vir a ser, sem tocar a pedra, cor, letra e som que nos faz hoje.
A capacidade de agradecer, aceitar, perdoar e ser humilde é a nossa maior grandiosidade. Gostamos de nós na medida em que acreditamos no que somos, sem nos escondermos. Sem sermos mais, nem sermos menos. Talvez seja esta a simplicidade que se oferece só porque sim, não tem nada a dizer além de uma alma generosa e que quer crescer em perfeição e bondade. Somos assim, e temos de acreditar todos os dias nisso.
Neto Quirino
Grande Neto! Seu blog tá mto legal, a última vez q passei aqui ainda estava com layout antigo; esse tá bem mais clean e prazeroso. As postagens tão sucintas e claras. Legal.
ResponderExcluirVolto aqui mais vzs.
Grande abraço!