segunda-feira, 20 de junho de 2011

Um mar para me perder


Sentia-se completo. Que me faz falta? Um sopro de uma brisa leve, que me leve para longe e ao mesmo tempo para tão perto de mim mesmo.

Confundem-se os abraços do passado, com aqueles da alma. Um lugar aquecido pela vontade de ter um futuro feliz. E contemplar a força de todas as suas possibilidades. Aquelas que se transformam em amor dos pequenos gestos e na decisão de superar todos os limites.

A consolação é um mar onde se convida a deixar-se perder. Medos? Alguns... são os que fazem continuar a acreditar. Braços abertos ao mundo num por do sol, depois de um dia de chuva.

Um sentido escondido, eterno... e a vontade de o partilhar sem fim. Um tesouro frágil, mas brilhante, bonito como a luz da alma.

Neto Quirino

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