segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

[ você e eu ]

Meu amor, eu te amo muito!
[Não preciso falar mais nada, a imagem já diz bastante.]

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E quando as luzes se apagam


Bem amados, estou vindo antecipadamente desejar-lhes um abençoado Natal, pois, creio que não será possível eu escrever no dia exato.
Que neste Natal, tenhamos em nós o verdadeiro sentido desta comemoração, pois, quando se passa o dia 25, algums dias depois as luzes já não vão brilhar tanto, o papai noel já vai ter partido, e se nos apegar-mos a estes simbolos, pouco tempo depois nos depararemos sozinhos.
Então que estejamos anciosos pelo nascimento deste Menino-Deus, que ele possa nascer na manjedoura do coração de cada um de nós, e, diferente das luzes e do papai noel, que ele possa continuar vivo por todos os outros dias.
Sem mais.
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Meditação: Angelus

V. O Anjo do Senhor anunciou à Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.

Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

V. Eis aqui a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim, segundo a vossa palavra.

Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

V. E o verbo divino se fez carne.
R. E habitou entre nós.

Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas para que, conhecendo pela anunciação do Anjo a encarnação do vosso Filho bem-aventurado, cheguemos por sua paixão e cruz, a glória da ressureição.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora, e sempre. Amém.


Neto Quirino

sábado, 18 de dezembro de 2010

Ver, sentir, confiar


Se escrevesse num diário os sentimentos de cada dia, certamente iria visitar muitas vezes as páginas mais coloridas. Temos a necessidade de regressar aos tempos em que um dia ouvimos claramente o nosso nome e encontramos a nossa casa perfeita, arrumada, na paisagem que criamos. Porém, à medida que passa o tempo, vamos escrevendo páginas com canetas gastas e as cores vão perdendo força, sem percebermos porquê.

A Vida faz-nos crescer, somos cada vez mais completos e mais complexos; e o que um dia seria óbvio acontecer, hoje é uma miragem, ou uma saudade. Temos nas mãos uma possibilidade de escrever cada dia a nossa história. Mas o que já existiu, não serve para escrever o que hoje sou e me acontece. Simplesmente vamos virando páginas... sucessivamente.

Acredito que aquilo que uma vez foi dado e conquistado não se perde nunca. É esta a nossa marca de eternidade, o poder criar a partir da matéria que são os nossos dias, mesmo que seja terra seca e vasos quebrados. A força que um dia moveu as minhas mãos não deixa de as fazer mover agora. O que tem de ser construído é mais exigente, mas confio que o resultado será uma obra mais perfeita do que posso imaginar.


PS: A questão da ausência de Deus, tenho-o sentido muito pessoalmente, aparece nas alturas em que as coisas se complicam. E quando mais precisaria de Deus, mais encontrei um silêncio incapaz de responder às minhas perguntas. Mas fui me dando conta de que fui eu que mudei e deixei de estar atento à minha profundidade, sem a fazer crescer comigo. Entretanto a vida muda, mas as raízes permanecem pequenas e com pouca força para me agarrar quando há vento forte. Regressar à profundidade ajudou-me a descobrir respostas que nunca tinha pensado. E percebi que Deus falava, mas de um modo que eu já não conseguia ouvir. Falava-me daquilo que me assustava e preocupava, precisamente aquilo que evitava pensar. E Ele foi paciente comigo e eu fui paciente comigo. Amei o hoje. E as raízes cresceram...
Neto Quirino

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O nascimento das coisas secretas


Há uma vitória definitiva sobre a nossa espera. Tudo o que de maior podemos imaginar torna-se acessível e pertence ao nosso regaço.

Vivemos entre o concreto e aquilo que acreditamos um dia vir a ser nosso. Por isso nos esforçamos, e a Vida faz-se de uma motivação multiplicada em abraços dados ao vento, ou cheiros de rosas de um país longínguo.

A espera de algo Absoluto não nos pode fazer esquecer que nasceu o imenso poder de sermos Filhos de Deus. Em alguém tão pequeno que, numa noite fria, coube numa manjedoura, numa gruta de uma país que ninguém conhecia.

É este o sinal de um Amor infinito. Ser dado no segredo. Se soubéssemos quanto da nossa Esperança está num choro de criança...
 
Neto Quirino

domingo, 12 de dezembro de 2010

Profundidade


Há tempo para pararmos tudo aquilo que fazemos e encontrar o espaço que nos faça viver algo semelhante ao nada. Vivemos não só entre imensos compromissos e ritmos exteriores, mas também - e sobretudo - envolvidos numa quantidade impressionante de ocupações e pre-ocupações da alma. Se, por um lado, é importante acompanhar com atenção o que nos acontece, acabamos muitas vezes por sermos arrastados pela corrente dos nossos pensamentos. 

E até pode acontecer que, pensando muito, acabamos por não pensar nada que valha a pena, algo que nos traga alguma luz mais concreta.

A sabedoria oriental tende para um aniquilamento da reflexão e do pensamento, para alcançar estados de silêncio interior. Todo esse esforço pode correr o risco de ser simplesmente um não estar presente na vida, o esforçar-se por sair dela. Quando, o mais importante do silêncio interior é, precisamente, entrar no ritmo da vida como o seu batimento mais profundo. O perceber onde estou completo, onde vivo em sintonia com tudo. Onde sou enviado no melhor que hoje tenho.

Neto Quirino

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Viver de encanto



A admiração é o resultado de uma surpresa positiva. Quando algo nos invade com uma luz que desperta em nós ecos de histórias passadas e que nos orienta para coisas muito fundamentais. Muitas vezes, estas surpresas são sinais de que se foi criando um espaço para disposições, mesmo de forma pouco calculada.

O desejo é um dos maiores mistérios para mim. Entre o apetecer coisas imediatas e o desejar coisas que hão-de vir, movo-me muitas vezes entre o estar realizado e o estar incompleto. Parece-me, porém, que o desejar é já uma forma de plenitude, como um caminho que está a começar.

Desejamos coisas muito boas para nós. A maior delas devia ser a santidade. Então se desejas ser santo, começa já a sê-lo. O caminho começou. Talvez seja isto um pouco o Advento. Recordar uma iniciativa surpreendente, Deus entre nós, e isto, se pensarmos bem, é uma enorme surpresa. É um verdadeiro encanto este fascínio de Deus pelas nossas coisas.

Neto Quirino
Paz & Bem!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Estupefato


Alguns dias é mais complicado lidar com os limites. Primeiro os meus, por aquilo que, por mais que pense e me esforce, não consigo atingir na plenitude que desejo. Caminho para lá, e só o desejo de olhar para a meta me leva como essa mão invísivel que sabe melhor que eu mesmo para que coisas sou criado.

Há depois estes limites da rua. Aqui por Itambé e Pedras de Fogo é tão comum ver imagens de crianças assim. E não se pode fazer muito, nem sequer entendo o seu mundo, o que está por detrás das histórias familiares. E depois, mais fundo, o que está por detrás da História da Humanidade, perfeita e criada para ser plena no Amor. Mas à nossa volta tudo parece ser tão impossível...

Estes olhos que contemplo, como tantos outros, de todos os dias, são verdadeiramente os olhos de Deus que vem até nós, e que celebramos neste tempo de Advento. Mas parece tão fácil este discurso... Porque é que preparo uma Vi(n)da que salvará tudo, quando, depois do Natal, não vou deixar de ser confrontado com os mesmos olhares?

Acredito que seja um convite à minha não-tentativa-de-tentar-perceber. À minha humildade. No fundo, existe o mistério de Deus, nascido, morto e ressuscitado por mim. Apesar de tudo. Estes olhares são o mistério mais profundo de Deus-no-mundo. Apesar de tudo.
 
Neto Quirino

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


Jesus Mestre,
A tua vida é preceito, caminho,
segurança única, verdadeira, infalível.
O Presépio, Nazaré, o Calvário,
tudo é caminho de amor ao Pai,
de pureza infinita, de amor às pessoas,
ao Sacrifício...
Faze com que eu te conheça,
que eu coloque, a cada momento,
o meu pé sobre as tuas pegadas.(...)



Neto Quirino