Hoje pensava acerca de ser perfeito e dava-me conta de uma coisa... tem sempre algo a ver com as lutas interiores e o desejo de querer mudar coisas na minha Vida, para ser aquilo que acho que devo ser. A Quaresma é um tempo próprio para isso, e este esforço recebe o nome de conversão, que não é mais que um caminho de decisões autênticas, traduzidas em gestos...
Continuo, porém, a achar que fazemos o nosso sucesso depender de atos possíveis... afinal de contas, a nossa genialidade acaba por ser escrita dentro das nossas páginas pessoais, em papel de vários tipos e formatos, consoante o tipo de personalidade e os dons que se têm.
No Evangelho fala-se de amor aos inimigos, cuidar daqueles que nos fazem mal e de quem não gostamos... é bonito de ouvir... mas é fácil achar que não é uma coisa urgente... afinal, o bem que fazemos a quem amamos parece sempre insuficiente...
Mas este tipo de amor é indicado como caminho de perfeição, não a minha, de ser o melhor amigo dos meus amigos (porque esses podem sempre dizer que o sou). A perfeição do modo de Deus está num amor que tenho dificuldade em querer que seja também o meu modo... não chegam pequenas formas de amor, serei capaz de me converter a outras maiores?
Neto Quirino
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