Aí onde quero ficar, numa procura incompleta que por si mesma já realiza. Percebemos, pouco a pouco, como a fragilidade pode ser a nossa arma mais poderosa. Quem vive em castelos de vento, percebe um dia como o nada pode tocar a Vida de uma forma avassaladora.
E é aí que o caminho se abre à riqueza mais pessoal. Onde se tiram forças de onde não se pensava que existissem. Talvez porque a força vem cá de dentro, bem mais fundo que o chão que tocamos.
Por saber que a força está num dom enorme que vem de longe e vem de sempre. Uma luz escondida que brilha quando todo o resto se apaga. E é esta a mesma de um nascer do sol, a oportunidade de recomeçar, sair e viajar.
Neto Quirino